Era uma vez uma moça...
--- Por favor, abra a porta!
Foi assim que a história começou, início de contos de fadas, uma história surpreendente, mas ficcional e que mexeu com Lipe.
Ao ouvir aquela voz delicada, o rapaz se levantou da poltrona e se dirigiu à porta. Ao abri-la, junto ao sopro daquele vento de inverno, entrou Luci, a dona da tal voz. Batia os dentes e tremia muito, estava branca como um fantasma e não conseguia ficar parada devido à tremedeira em seu corpo.
Após verificar o sinal feito por Lipe, ela caminhou apressadamente até o interior da sala, sentou-se em uma das poltronas e procurou se aquecer com as almofadas. Enquanto isso, sem dizer uma só palavra, o rapaz foi até o quarto de onde trouxe um cobertor para cobrir Luci.
Entre eles, minutos de silêncio e análises por meio dos olhares. Respiros ofegantes e uma sensação de conforto. Aos poucos, a garota parou de tremer; mais calma, agradeceu-lhe por deixá-la entrar.
Luci morava na rua, aquela noite, porém, estava muito fria, além disso, a chuva não queria ir embora. Cansada, com frio e fugindo de uma hipotermia, bateu à porta de Lipe em busca de socorro. Não sabia ela, que o fato se transformaria não só em uma simples ajuda, mas em um grande amor. Clichê, não?
Não é à toa que esta história teve início de contos de fadas.
E para continuar, Lipe se apaixonou por Luci, eles viveram uma linda história de amor e felizes para sempre.
Cristiane Gonçalves Dagostim: 25/09/2010
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